15/1/2022

Doenças de fundo de olho

No items found.

Aqui você encontrará uma breve descrição das principais condições que podem acometer a retina, que é uma camada fina de tecido nervoso sensível à luz, como um filme fotográfico. As doenças relacionadas à retina são chamadas de doenças de fundo de olho.

O IOC dispõe das tecnologias mais modernas de diagnóstico e tratamento para estas condições, incluindo tomógrafos de alta definição que usam tecnologia de coerência óptica e realizam exames de angiografia sem uso de contrastes, complementados por aparelhos de ultrassom de última geração. Em casos de pacientes com doenças vasculares ou degenerativas, dispomos de injeções oculares com formulações inovadoras que reabilitam a visão. Tudo isso com o atendimento e a atenção que você merece e precisa.

Exame de fundo de olho

Quando examinamos a parte de dentro dos olhos, dizemos que estamos fazendo o exame de fundo de olho. Esse exame pode ser com ou sem a dilatação de pupila.

O que é avaliado no fundo dos olhos?

Através da pupila, quando examinamos a parte interna dos olhos encontramos a retina e o nervo óptico.

O que é Retina?

Imagine a seguinte estrutura:
OLHOS - NERVO ÓPTICO – CÉREBRO
A luz entra pelos olhos e é captado pela retina que transmite essa luz através do nervo óptico até o cérebro onde é formada a imagem que vemos.
A retina é o tecido (membrana) no fundo do olho responsável por receber a imagem que forma a nossa visão.

Quais os melhores exames para avaliar a Retina?

- Mapeamento da retina (Exame de fundo de olho)
- Tomografia da retina (OCT): no IOC temos o AngioOCT que é a tomografia mais avançada para diagnóstico precoce da DMRI (degeneração macular relacionada à idade), edema macular por diabetes e trombose das veias da retina.
- Angioretinografia fluorescênte: avalia a circulação retiniana na presença de contraste.
- Ultrassonografia ocular (USG), usada para avaliar as “moscas volantes” e a retina quando a catarata está avançada.

Descolamento de retina

O deslocamento de Retina pode ocorrer principalmente nos casos de descolamento agudo do vítreo posterior.

Por isso é muito importante a avaliação urgente com o especialista de retina quando começarem os sintomas de floaters (mosca volante) e fotopsia (flash de luz/clarão em círculo), pois nesta fase caso ocorra ruptura na retina, o médico tem a oportunidade de tratar essas áreas com laser (fotocoagulação), bem como outras áreas que estejam sob risco de ruptura, evitando ou diminuindo o risco da retina descolar.

O surgimento de uma sombra no campo de visão normalmente é sinal de que a retina pode estar se descolando. Nessa fase também é importante avaliação urgente com o Retinólogo, pois a cirurgia para reposicionar a retina deverá, se possível, ser feita antes da visão central embaçar, conseguindo assim o melhor resultado visual no pós-operatório.

No IOC contamos com a tecnologia do aparelho DORC-EVA que possibilita uma cirurgia mais segura e com menos incisões, conseguindo excelentes resultados.


Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

O que é?

A Degeneração Macular é a maior causa de cegueira funcional depois dos 65 anos, na qual a mácula (região mais sensível da retina), responsável pela visão central, fica muito prejudicada.

Todos os pacientes após 60 anos devem fazer consulta de rotina para avaliar a região macular (parte central da retina responsável pela leitura, visão cores e detalhes de visão).

Sintomas

A fase inicial da DMRI seca não apresenta sintomas. Os sintomas ocorrem de forma lenta e progressiva na DMRI seca e passa despercebida pelo paciente. Nesta fase alguns já necessitam de reposição de vitaminas orais para evitar a progressão para a DMRI úmida.

A DMRI úmida ocorre quando uma membrana vascular transborda líquido embaixo da retina ocasionando uma distorção de imagem central (linhas e letras distorcem, falha na mira central) e nesse caso o diagnóstico precoce pode ser feito através do mapeamento de retina e OCT.

O estágio mais avançado da doença é a DMRI cicatricial e ocorre quando a DMRI exudativa deixa uma fibrose extensa na retina. Nessa fase o paciente não consegue ler com óculos normais e necessita de adaptação de lupas e lentes de aumentos especiais (visão subnormal), feita por especialistas em retina.

Tratamento

O tratamento é feito com o uso da injeção intraocular e seu correto acompanhamento é essencial para manutenção da leitura e prevenção de casos mais graves.


Retinopatia Diabética

O que é?

Doença na retina que ocorre após anos de diabetes não controlada, pois o excesso de açúcar nos vasos sanguíneos danifica a circulação da Retina.

Podem ocorrer duas situações:

Edema Macular do Diabetes - quando os vasos de retina transbordam líquido, o que causa inchaço na retina central (Macula) e por consequência um embaçamento da visão central (leitura embaçada). Nessa fase o tratamento é feito com o uso de injeção intraocular e laser, promovendo bons resultados, além de um bom controle do diabetes.

Isquemia Retiniana - falta de irrigação da retina periférica que pode levar a sangramento intraocular e descolamento de retina. Nessa fase um acompanhamento e tratamento com especialistas faz toda diferença pois geralmente é necessário um tratamento com laser de fotocoagulação e/ou cirurgia de vitrectomia.

Injeção Intravítrea

O que é?

A Injeção Intravítrea ou Intraocular é um método cada vez mais popular no controle de uma série de doenças da Retina, dado seus excelentes resultados.  Apesar de parecer dolorosa ou até mesmo assustadora, a injeção intravítrea é um procedimento simples, seguro e que causa desconforto mínimo.

Como é o procedimento?

Ao chegar para o procedimento, o paciente será anestesiado através de gotas de colírio e terá sua pupila dilatada. Uma vez que a pupila esteja dilatada a injeção é aplicada e o paciente fica em repouso por mais alguns minutos. Da chegada à clínica até o retorno do para sua casa, o período normal de duração é de cerca de 30 minutos.

A Injeção nos olhos dói?

Ao contrário do que se pode pensar, a Injeção Intraocular é um procedimento completamente indolor. A anestesia com gotas de colírio é o suficiente para evitar a sensação dolorosa durante a injeção ocular. No pós-operatório, você pode sentir um leve desconforto.

Como é o pós-operatório?

Após a injeção, o paciente deve seguir algumas recomendações, como uso de um colírio antibiótico nos primeiros 3 dias. No dia seguinte ao procedimento já é possível retomar à rotina normalmente, sendo vedada a prática de atividades esportivas intensas na primeira semana após o procedimento.

Para tirar mais dúvidas a respeito das doenças de fundo de olho e seus tratamentos, consulte os posts recomendados.

Artigos relacionados